A violência obstétrica ainda é um tema pouco abordado
no Brasil, mas muito recorrente, sendo que, segundo informações do Ministério
Público de São Paulo, a obstetrícia é MUNDIALMENTE a área médica com maior
número de infrações (seja por lesões corporais ou homicídios).
Situações que podem ser usadas como exemplo são:
a) Negar ou dificultar atendimento à grávida;
b) Deixá-la sem água ou comida;
c) Gritar com ela;
d) Impedir a escolha de forma e de local em que o parto
ocorrerá, obrigando-a, por exemplo, a se submeter a uma cesárea ou à
episiotomia (corte na vagina), por interesse ou conveniência do profissional da
saúde;
e) Proibir a entrada de acompanhante – o tópico já foi
abordado neste post (clique aqui para ler)
Como resultado de um tratamento desrespeitoso e frustrante
em um momento tão delicado, muitas mulheres chegam a ter reações semelhantes às
de vítimas de estupro, passando a rejeitar o próprio corpo, temer relações sexuais,
além do pavor de uma nova gestação ou ansiedade por outra na tentativa de
substituir as péssimas memórias.
Identificando a ocorrência da violência obstétrica, exija
cópia dos prontuários da grávida e do bebê, anote os fatos para não esquecê-los
e, após, busque auxílio de um advogado a fim de ter seus direitos respeitados. O
hospital, o médico e até mesmo o plano de saúde podem ser responsabilizados.
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